Perguntas e Respostas: entenda mais sobre o projeto Usina de Valores

Usina de Valores  é um projeto que acontecerá durante 2018 com ciclos de formações e conversas presenciais que devem envolver pelo menos 1.000 pessoas ao longo do ano. Serão  eventos programados em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Além disso, usará as redes sociais para disseminar valores essenciais à promoção de uma cultura de direitos humanos no país.

Para colaborar na compreensão do projeto, respondemos algumas perguntas fundametais. Leia abaixo.

O que é o projeto?
“Usina de Valores” é uma iniciativa do Instituto Vladimir Herzog que pretende criar uma rede de diálogo com diferentes atores da sociedade a partir da constatação de que a crise brasileira, além de política e econômica, é também de valores e, por consequência, de direitos humanos.  O objetivo é conectar protagonistas de mudança social em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife com a intenção de buscar um caminho do meio entre a escassez de escuta e o discurso de ódio.

Quando e onde o projeto acontece?
Com duração inicial de 1 ano, o projeto vai acontecer nos três estados citados acima durante 2018. Combinando estratégias digitais com eventos presenciais, o intuito é apoiar a mobilização e formação de agentes sociais através de atividades que abordam valores essenciais para a promoção de uma ampla cultura de direitos humanos no país.

Como a rede é criada?
Os parceiros do projeto são agentes sociais e lideranças comunitárias que já atuam de forma organizada na promoção de direitos, incluindo coletivos de mídia presentes em favelas e periferias; núcleos religiosos progressistas, especialmente aqueles formados por evangélicos; movimentos sociais por moradia e terras; e grupos/redes que discutem questões relacionadas à violência de Estado, de gênero e de raça. Além disso, a ideia é convidar especialistas e educadores para debater e disseminar conteúdos que valorizam a dignidade humana, avanços na cidadania, a prática da democracia e da participação social, além de resgatar a memória das lutas pelas garantias de direitos.

Qual é o objetivo específico?
Para além de temas ou violações específicas, a dinâmica pensada para o projeto prevê engajar o público em discussões aprofundadas sobre os valores que norteiam uma sociedade mais justa e menos violenta.

Como o atingiremos?
Usando tecnologias sociais de redes e priorizando o trabalho com articuladores locais, já familiarizados com os territórios e temas do projeto. A meta é interagir com pessoas presencialmente nas três cidades envolvidas e gerar engajamento através dos canais digitais, alimentando um conjunto estratégico de pessoas que influenciam positivamente a disputa de valores.

Qual será a metodologia?
Os eventos vão utilizar metodologias que inspirem os participantes a refletir e aprimorar suas formas de atuação, apoiando na consolidação uma cultura de escuta e diálogo contra as manifestações de ódio. A comunicação, a arte e a cultura são aliadas neste processo e estarão presentes em diversas atividades coletivas, entre rodas de conversa, oficinas, seminários, entre outras. O princípio deste processo é propiciar um espaço para trocas de experiências e opiniões de forma segura, com o respeito ao lugar de fala e a escuta.

Qual é a forma de financiamento?
O projeto “Usina de Valores” é uma iniciativa criada e gerida pelo Instituto Vladimir Herzog, financiada pelo Ministério dos Direitos Humanos, clique aqui para saber mais a respeito.

Como o Instituto Vladimir Herzog se posiciona no projeto?
Ao adotar um viés aberto e colaborativo, o Instituto pretende superar abordagens tradicionais de parceria com agentes locais, proporcionando espaços de cocriação para o desenvolvimento de agendas de trabalho customizadas para melhor atender as necessidades e peculiaridades de cada região envolvida no projeto. Desta forma, o respeito e valorização à diversidade e o reconhecimento do lugar político desses agentes locais são o ponto de partida do trabalho conjunto.

1 comentário

  1. Adão José Martins em 20 de março de 2018 às 20:28

    Espetacular a iniciativa, isto é o fazer a diferença, mas pelo jeito da escrita ao falar de preconceito, nota-se algo de fora para dentro. Afirmo que dentre os iguais rola um preconceito, difamação, desvalorização por ser idoso. Enfim, como obter o respeito de fora, se dentro do seu próprio grupo há o não aceitar o outro por ser delicado, velho, bonito ou feito, tudo em nível subjetivo. Eu mesmo aos meus 61 anos sou criticado e questionado se minhas funções sexuais estão de acordo com o padrão, mas reconheço que aos meus 61 anos, meu corpo não é igual a um rapaz de 18 anos. Nós estamos passando pelo tempo e o tempo passa por nós, deixando suas marcas. Muitas vezes ao atravessar na faixa de segurança, o carro de um jovem tem mais pressa e ainda grita, sai velho!!! Doe…

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