Há 40 anos levando a voz dos bairros ao poder público de Alvorada: Conheça a Uama, RS

Entidade foi parceira territorial do Usina de Valores em Alvorada, RS, no ano de 2022

Foco em 2022 foi muito em torno da reorganização do movimento comunitário, com o fortalecimento das entidades de cada bairro

Há 40 anos, a União das Associações de Moradores de Alvorada (Uama) representa as comunidades no município da Grande Porto Alegre, levando ao poder público local necessidades dos bairros. As reivindicações vão de iluminação nas ruas e pontos de ônibus à criação de políticas públicas. 

Historicamente, a Uama sempre esteve presente nos conselhos municipais e hoje segue atuante em todos os conselhos de Alvorada: Saúde, Transporte, Habitação, Plano Diretor e Educação. A Uama busca ainda fomentar alternativas de renda, alimentação e formação para moradoras e moradores. Já desenvolveu um cursinho popular de preparação para o vestibular e agora, em julho de 2022, tem sua Feira de Economia Solidária na 4º edição.

A pandemia de coronavírus, obviamente, dificultou a mobilização das associações. Por isso, segundo Vera Costa, presidenta da Uama, o foco em 2022 foi muito em torno da reorganização do movimento comunitário, com o fortalecimento das entidades de cada bairro. Para isso, ela destaca as formações de dirigentes comunitários, como as que acontecem em parceria com o Usina de Valores, do Instituto Vladimir Herzog. 

Outras iniciativas também visam enfrentar os desafios da realidade de hoje. “Usando das prerrogativas que o estatuto social permite, a Uama criou departamentos para auxiliar em algumas demandas importantes no momento que estamos vivendo: hortas comunitárias, igualdade racial, habitação e a feira de economia solidária”, conta Vera. A União mantém o papel constante de ouvir e orientar os dirigentes das associações de moradores do município.

Em parceria territorial da Uama, o Usina de Valores realizou em Alvorada (RS) no ano de 2022 atividades formativas como curso de direitos humanos, oficinas de Teatro e de Terapia Comunitária

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1 comentário

  1. Mara Cristina Nunes em 7 de fevereiro de 2023 às 18:27

    Muito importante esse olhar social e comunitário. Se a mim tivesse sido possível prever o futuro e vislumbrar todo esse trabalho sendo realizado. Alvorada, parada 55. É aonde morava minha e tia e madrinha, Hilda, hoje falecida. Lembro de quando íamos visitá-la. aNOS 1970. Ônibus lotado. Avenida sem asfalto, muito empoeirada e sem calçada. Era um perigo descer do ônibus com crianças. A rua em que ela morava também não era asfaltada. Havia uma horta na frente da casa de minha tia Hilda, com muitos pés de aipim. Aquelas folhas verdes enormes tinindo no sol forte. Lembro sempre da enorme figueira com uma sombra maravilhosa para aplacar as tardes calourentas. Eu estudei durante um ano em uma escola próxima. Para chegar atravessávamos um campinho com um riacho meio seco. Era uma aventura. Um dia almocei na casa da minha professora que preparou uma salada de rabanetes colhidos da horta da casa dela. Naquele dia, conheci os rabanetes e o sabor marcante, ajudei a colher e lavar.

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